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Foto do escritorGrupo Atrás do Pano

Temporada virtual de estreia do espetáculo "Quase Árvore"

O Grupo Atrás do Pano convida o público para o lançamento da temporada de estreia do espetáculo Quase Árvore. Impossibilitado ainda de se apresentar em palcos e praças, a nova montagem realiza suas primeiras apresentações em ambiente virtual, no canal do Grupo no Youtube. Essas apresentações integram o projeto Receite Cultura, produzido pela Nossa Senhora das Produções.


Durante dois finais de semana (02 e 03; 09 e 10 OUT), o espetáculo estará disponível para visualização gratuita, sempre das 10h de sábado às 22h de domingo. No último final de semana (09 e 10 OUT), a apresentação contará com tradução em Libras.



Voltado para todas as idades, Quase Árvore aposta em uma linguagem lúdica, onde a plasticidade e a corporeidade dos atores colaboram para uma performance cênica inovadora e sensorial. Toda a materialidade apresentada em cena é fruto de pesquisas artísticas e culturais que o Grupo desenvolve na região do Vale do Jequitinhonha.


Com direção de Epaminondas Reis, texto original de Francisco Falabella Rocha e atuação de Paulo Thielmann e Rodrigo Mangah, o espetáculo é livremente inspirado na poesia de Manoel de Barros. Quase Árvore trata do tema da natureza de forma poética e sensível, mostrando o encontro entre gerações, a passagem da infância para a adolescência e o gosto pela poesia. Durante uma caminhada, o velho poeta Carvalho acompanha o menino Carocinho em sua busca pelo pai (que é uma árvore) e pela mãe (que é passarinho).


Em um processo colaborativo de criação feito ao redor de uma árvore, a peça busca aprofundar a sua linguagem para a criança, com humor e poesia, em um jogo de ator que extrapola a cena e convida o espectador a participar de sua construção.


Segundo Paulo Thielmann, o espetáculo propõe “adentrar o fértil terreno da poesia de Manoel de Barros e despertar no público infanto-juvenil o amor pela natureza e o encantamento por toda esta carga de materialidade advinda do chão. Nesse chão dançamos, cantamos, brincamos e damos liga à massa/barro de nosso terreiro cultural. Matérias e materiais extraídos deste solo compõem o universo simbólico e criam significado para a narrativa teatral, através de uma linguagem lúdica, sensorial e poética”.


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